Família na Saúde Mental
A loucura na história foi encarada de várias formas como falha da natureza, castigo de deuses, exorbação, entre vários outros fatores.
As pessoas eram jogadas no esquecimento. Antigamente pessoas que eram internadas em instituições, eram torturadas como forma de tratamento.
O cenário se modificou com a Reforma Sanitária, onde foi introduzida no SUS o CAPS para construir uma rede de apoio com resultados efetivos e potencializar as equipes de saúde nos esforços de cuidado e reabilitação social, para isso são necessários os seguintes recursos: afetivos, sanitários, sociais, econômicos, culturais, religiosos e lazer.
O CAPS presta atendimento diário, criando projetos terapêuticos.
No CAPS são atendidas pessoas que apresentam intenso sofrimento psíquico, lhe impossibilitando de viver e realizar seus projetos, graves, severos e persistentes. Pessoas que possuem transtornos relacionados a substâncias psicoativas (álcool/drogas).
Cada usuário do CAPS deve ter um projeto terapêutico individual, classificando-se em: Atendimento intensivo, semi-intensivo e atendimento não intensivo.
A assistência social da psicopatologia ganho terapêutica que prioriza relacionamento afetivo e social com atenção e grupos de familiares e pacientes, com essa interação obtém-se os seguintes resultados: Diminuir os leitos em hospitais e gerar uma interação entre o cliente e a família e também o meio social.
Há grande dificuldade na família em aceitar o transtorno mental, é visto como uma vergonha. Os familiares buscam colocar a culpa em alguém, acabam muitas vezes ridicularizando, tratando como um incapaz de fazer qualquer coisa, podendo gerar assim uma depressão que seria um outro tipo de transtorno, agravando o quadro do paciente.
O papel do enfermeiro é fazer com que haja uma interação. Ajudar os familiares e pacientes a compreender e consequentemente, evoluir seu