familia*trabalho
As mudanças na relação família-trabalho, são tratadas conjuntamente as influências recíprocas da estruturação das atividades produtivas e da estruturação das famílias. Considerando a articulação entre produção e reprodução através da divisão sexual do trabalho e a mútua influência entre essas duas esferas, este estudo busca conhecer de que maneiras as transformações nas formas de produção e gestão, que afetam as oportunidades diferenciadas de emprego de homens e de mulheres no mercado de trabalho dos anos 90, e as manifestações na unidade familiar.
Desenvolvimento
Entre 1990 e 1992, o país vive uma forte recessão, com redução do nível de atividade e, através da análise da evolução do nível e da estrutura do emprego, dos rendimentos reais, da produtividade do trabalho nos setores da economia e da taxa de desemprego, os custos do trabalho aumentaram em todos os setores. Além disso, o aumento da produtividade marginal do trabalho no setor industrial mais que compensou a mudança de preços relativos contra esse setor ocorrido com a estabilização da economia houve um grande aumento do desemprego estrutural, a reestruturação no mercado de trabalho e consequências como: precarização das relações de trabalho, mudanças e inserção de diferentes componentes familiares, os mantenedores hierárquicos não mas , dava conta de suprir todas as necessidades familiares, pois houve uma grande deterioração da renda familiar acontecendo assim novas estruturas familiares junto ao mercado de trabalho.
Neste contexto de reestruturação produtiva e em uma conjuntura inflacionaria não conseguiram manter os níveis dos rendimentos familiares em 1990,39% das famílias encontravam-se abaixo da linha de pobreza e em 1994,48 % eram consideradas pobres não tinham renda suficiente para suas necessidades mesmo com o apoio do seguro desemprego que já existia naquela época. Em 1990 aconteceu um momento de recessão e expansão das famílias no mercado com requisito de gestão e produção