familia comt.
Lorena Portes
Melissa Portes
Marco Antonio da Rocha organizadores Embora o modelo de família nuclear burguesa ou conjugal moderna predomine em nossa sociedade, não podemos considerála como o único modelo familiar. O surgimento de novos arranjos familiares nos leva à conclusão de que o modelo de família nuclear burguesa (ou moderna) encontra-se em crise. (LARSCH, 1991)
Fatores que contribuíram para essa crise:
A Revolução Industrial – que exigiu maior número de trabalhadores nas fábricas;
O Movimento Feminista que veio alterara significativamente o mundo da mulher;
O Movimento da Juventude exigindo novos valores.
1960 - A pílula anticoncepcional separou a sexualidade da reprodução e interferiu decisivamente na sexualidade feminina, abalando o valor sagrado da maternidade;
A mulher pôde desvincular a sexualidade da maternidade: esta passa a ser uma opção e não um
“destino”.
1980 – inseminações artificiais, fertilizações
“in vitro” – dissociaram a gravidez da relação sexual entre homens e mulheres. Isso provocou mudanças substantivas, afetando a identificação da família com o mundo natural.
Distinção entre maternidade (tida como natural) e a maternagem (que pode ser construída socialmente).
Mudanças no modo de educar e cuidar das crianças. 1990 – as mudanças familiares ganham novo impulso – o exame de DNA permite a identificação da paternidade. Qualquer criança nascida de uniões consensuais ou de casamentos legais pode ter garantido seus direitos de filiação por parte do pai e da mãe.
Mudanças no Perfil da Família Brasileira
• Diminuição na Configuração Familiar:
Estudos demonstram que na década de 90 a tendência foi a diminuição na configuração ( menor número de pessoas que compõem a família) e aumento da diversidade dos grupos familiares;
• Diminui o número de casamentos:
O número de casamentos em 2002 ( IBGE, 2003) é 4% inferior ao de 1991. Há 12 anos