Falácias

Falácias
As falácias são caracterizadas como erros de raciocínio, assim como os sofismas, com a diferença de que as falácias são erros involuntários e os sofismas são cometidos de propósito.
As falácias são dividas em grupos, de acordo com características comuns, sendo estes:
Apelo a motivos
Utiliza-se de emoções e fatores psicológicos ao em vez de usar a razão.
Apelo à força (argumentum ad baculum)
Quando a pessoa ameaça, com coisas desagradáveis, quem não concordar com ela. É necessário identificar tanto a afirmação quanto a ameaça e argumentar que não há relação entre ambas.
Exemplo: “Tire notas altas ou ficará sem internet por seis meses” (Afirmação: tirar notas altar; Ameaça: ficar sem internet = a conclusão é de que não há relação lógica entre ambas)
Apelo ao preconceito
São usados valores morais para mostrar que determinada afirmação é verdadeira. É possível identificá-la mostrando que a conclusão não tem relação com o valor moral.
Exemplo: "Você sempre foi uma aluna estudiosa, tenho certeza que irá bem" (Só porque uma pessoa é estudiosa, não quer dizer que esta irá bem em todas as matérias, afinal, pode haver uma em que ela tenha dificuldades)
Apelo ao povo (argumentum ad populum)
A afirmação é tida como verdadeira porque uma determinada parte da população a aceita. Deve-se mostrar que o fato de um número expressivo acreditar nessa afirmação não quer dizer que esta seja verdadeira.
Exemplo: “Vou votar em determinada candidata porque as pesquisas de opinião mostram que ela vai ganhar.” (A pesquisa pode ter sido fraudada)
Fugir do assunto
Tais falácias ocorrem quando, ao em vez de discutir o assunto em questão, é discutido a(s) pessoa(s) que o defendem.
Apelo à autoridade (argumentum ad verecundiam)
Não é recomendável citar uma autoridade para dar crédito a determinada afirmação quando tal pessoa não é perita no assunto, nem esta qualificada para dar opinião sobre tal, ou não podia ser levada à serio no momento em que afirmou tal proposição;