Falta de água
ÁGUA – UM RECURSO LIMITADO Por existirem reservas limitadas, a água é cada vez mais escassa. Apesar da quantidade existente na Terra permanecer inalterada, a sua crescente utilização e poluição são questões problemáticas.
ENTENDENDO O CICLO DA ÁGUA A quantidade total de água existente na Terra, nas suas três fases (sólida, líquida e gasosa), tem-se mantido constante, apesar da sua distribuição por fases se ter modificado (na época de máxima glaciação, o nível médio dos oceanos situou-se cerca de 140 m abaixo do nível atual). A água da terra, que constitui a hidrosfera, distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação constante – ciclo da água ou ciclo hidrológico. A transferência de água da superfície do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, dá-se principalmente por evaporação direta e por transpiração das plantas e dos animais – evapotranspiração. Apenas uma ínfima parte sublima (passa diretamente da fase sólida à de vapor). O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 Km. A água condensada dá origem à formação de nuvens e nevoeiros, e à precipitação. A energia solar é a fonte de energia térmica necessária para a passagem da água das fases líquida e sólida para a fase de vapor; é também a origem da circulação atmosféricas que transporta o vapor de água e desloca as nuvens. A atração gravídica dá lugar à precipitação e ao escoamento. A água que precipita nos continentes pode tomar vários destinos. Uma parte é devolvida diretamente à atmosfera por evaporação; outra origina o escoamento à superfície do terreno – escoamento superficial, que se concentra em sulcos cuja reunião dá lugar aos cursos de água. A parte restante infiltra-se, penetrando no interior do solo e subdividindo-se numa parcela que se