Bica do Ipu: Uma alternativa ao desenvolvimento local
BICA DO IPU: UMA ALTERNATIVA AO DESENVOLVIMENTO LOCAL
Carlos Jorge Teixeira
E-mail: carlosjorgefox@gmail.com
Graduando em Geografia – 2º Período - Centro de Ciências Humanas/CCH
Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA
Orientador: Prof. Dr. José Falcão Sobrinho
Professor do Curso de Geografia – Centro de Ciências Humanas/CCH
Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA
1 INTRODUÇÃO
A ciência geográfica segundo Andrade (1978) tornou-se autônoma a partir do século XIX, instigada pelo desenvolvimento de inúmeros trabalhos de geógrafos tais como Alexander Von Humboldt e Karl Ritter. Nesse processo histórico que culminou da permuta de ciência de descrição da superfície terrestre para sua acepção de ciência que objetiva o estudo da superfície terrestre e as relações entre sociedade e natureza, percorreu a geografia nas últimas décadas e séculos passados, um caminho que culminou com o surgimento de debates e estudos sobre os seus conceitos e suas categorias, definições e redefinições de hoje conceitos-chave, ontem desvalorizados, amanhã possivelmente reinventados. Esta é a produção geográfica, que tanto coopera para cessar as indefinições, as dicotomias e os enigmas do conjunto de conhecimentos sistematizados, que é a ciência.
Objetivando cinco conceitos-chave (região, espaço, território, paisagem e natureza), Roberto Lobato Corrêa afirma que a geografia por ser uma ciência social, tem como objeto de estudo a sociedade, assim sujeitando os mencionados conceitos como referência à ação humana remodelando a paisagem. Então a partir da disciplina de Ecologia da Paisagem, já que esta estuda a ação humana no meio ambiente em uma relação de reciprocidade, somos orientados para uma análise dos conceitos aqui enfatizados: natureza e paisagem, na busca por suas mais coerentes
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definições, suas aplicações no atual segmento da sociedade e como esta provoca alterações, tira proveito, como defende e mantém sua relação de dependência.