Falta de água 2014
97,50% da disponibilidade mundial da água estão nos oceanos (água salgada), ou seja, água imprópria para o consumo humano. Logo em seguida, temos que, 2, 49% encontram-se em regiões polares ou subterrâneas (lençóis freáticos), de difícil aproveitamento. Somente 0,01% da água disponível é própria para o consumo humano, e está em rios, lagos e pântanos (água doce). Deste 0, 01% de água doce apenas 8% é destinado ao uso individual (clubes, residências, hospitais, escritórios, outros).
A pior seca em mais de um século transforma os grandes rios paulistas em caminhos de pedra e areia. Cinco dos principais rios que cortam ou banham o Estado de São Paulo estão com menos de 30% da água que deveriam ter nesta época do ano, de acordo com dados dos comitês de bacias hidrográficas e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). São eles os Rios Tietê, Grande, Piracicaba, Mogi-Guaçu e Paraíba do Sul. O período hidrológico de outubro de 2013 a março deste ano foi o mais seco em 123 anos.
O Sistema Cantareira conseguirá se recuperar?
Completamente, apenas a partir de 2016. O comitê anticrise que monitora a seca no sistema avalia que o manancial tem 25% de chance de se recuperar no próximo verão - o que significa repor o volume morto e elevar a capacidade a 37%. A meteorologista do Instituto Climatempo Bianca Lobo explica que se entre outubro deste ano e março de 2015 as chuvas caírem em índice considerado normal, o Sistema Cantareira pode até abrir o próximo outono com 39% de sua capacidade. Segundo ela, porém, o índice não serviria para garantir um inverno livre de preocupações em 2015. Ao longo do próximo ano o nível do Cantareira não deve ficar acima dos 39%, avalia. Somente a partir de janeiro de 2016 o sistema deve alcançar índices maiores - espera-se 58,4% em fevereiro.
Até quando o Cantareira pode contar com o volume morto?
Se as projeções mais pessimistas confirmarem, o volume morto do