Falta de segurança
Área de lazer familiar e elevado potencial turístico, o Dique do Tororó tem perdido parte de seus encantos por conta dos seguidos assaltos e casos de violência registrados na região. Nem mesmo quem costuma fazer cooper às margens da lagoa escapa da ação dos criminosos, que agem principalmente a noite, quando a iluminação é deficitária e há redução no número de rondas policiais. De dia, a segurança local é reforçada, o que não impede, no entanto, que bandidos mais ousados atuem sem qualquer discriminação, criando uma atmosfera de medo em um dos cartões postais mais bonitos de Salvador.
Entre as vítimas recentes da criminalidade na área do Dique do Tororó está o segurança David Ferreira, de 23 anos, que teve a carteira roubada por um homem armado quando passeava com a namorada pela região. “A segurança daqui é péssima. Quando dá 17h não se vê mais ninguém da polícia na rua. O cara me abordou e levou meu dinheiro, meus documentos, tudo. Só deixou o celular porque ele não viu. O pior é que não apareceu ninguém pra me socorrer”, afirmou.
A estudante Laís Madeira, de 22 anos, teve uma prima roubada três vezes pelo mesmo criminoso nas imediações da lagoa. “Em todas as ocasiões o assaltante levou o celular dela. A última foi no final do ano passado. O cara passou de bicicleta, abordou ela e tomou o celular. Não tinha policiais por perto quando tudo ocorreu”, disse Laís. Já o panificador Luís Carlos de Souza, de 44 anos, teve um amigo roubado há cerca de dois meses. “Ele estava fazendo cooper quando, por volta das 19h, dois elementos armados o abordaram. Ele perdeu o celular. De noite o bicho pega por aqui”, pontuou o panificador.
Para Ailton Brito, de 38 anos, que trabalha na limpeza do Dique, a situação já foi muito pior. “A segurança está muito melhor em comparação ao passado. Hoje em dia tem policiais que ficam de plantão aqui, o que reduz o número de assaltos. Antes ocorria roubo