Falsa Espiritualidade
Introdução: Jesus enfrentou forte oposição de religiosos, que por zelo, procuravam justificativas para acusá-lo. Mesmo bem intencionados, é possível que em nossa caminhada de santificação sejamos envolvidos por algum tipo de “zelo cego”, ou falsa espiritualidade. Rm 10.1-3/Fl 3.6/Gl 1.13,14. Ser zeloso é bom, mas que seja com entendimento.
1. SANTIFICAÇÃO SUPERFICIAL (de aparência)
a) A figueira como exemplo. Jesus procurou os seus frutos e só encontrou folhas. Mc 11.13.
b) A mudança começa por dentro. Não é justo querer mudar uma pessoa por fora antes de ajuda-la a mudar por dentro (seu caráter). Mt 23.25,26. Ninguém muda ninguém, senão pelo exemplo.
c) Escribas e fariseus. Sepulcros bonitos por fora, mas por dentro cheios de imundície. Mt 23.27.
d) A verdade do coração. Muitos confiam na aparência de santidade sem levar em consideração o que há no coração. II Co 5.12.
e) Superficialidades. Não adianta lavar somente por fora. Mc 7.5-8,15.
f) Motivações erradas. Deus conhece nossas intenções e nossas motivações.
1) Podemos dar o dízimo com motivações erradas. (barganha e outras).
2) Podemos orar com intenções impuras. Mt 6.5.
3) Podemos dar esmolas por razões erradas. Mt 6.1,2.
4) Podemos honrar com os lábios, mas sem o coração. Mc 7.6.
5) Podemos falar que conhecemos a Deus e negá-lo por nossas atitudes. Tt 1.16.
6) Podemos exercer dons mas, sem amor. I Co 13.1-3.
A santificação superficial (de aparência) não mortifica obra de nossa natureza caída como a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça e a mentira. Nenhuma regra humana consegue, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás:
= “Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por