Falhas : tipos, rejeitos e efeitos no relevo
A superfície terrestre é composta por placas litosféricas que deslizam sobre o manto com o nome de deriva continental, as placas se colidem ou se afastam entre elas, causando os falhamentos que surgem por pressões verticais ou inclinadas. Após o evento ocorrido é possível denomina-lo de acordo com o resultados das forças que ali atuaram.
As classificações são: falha normal, falha inversa, falha transcorrente, falha obliqua e falha charneira, ainda podendo formar vales ou pilares.
Para deixar o trabalho mais dinâmico fizemos 3 experimentos, segue abaixo:
Procedimento-
Experimento 1
Foi utilizado blocos de isopor para simular as placas da crosta que ficam a deriva, quando se atritam geram tremores que resultam na falha. O tremor foi simulado com um dispositivo vibratório, fixado em uma das placas. Os movimentos das placas se dão de duas formas, horizontais(laterais), que originam falhas transcorrente, obliqua, pilar e vale, e movimentos verticais que originam falhas normais, inversas e charneiras.
Efeitos no Relevo
Experimento 1 e 2
Para representar os efeitos de relevo por falhas, utilizamos os blocos de isopor, para expor as escarpas que são formadas pelo movimento vertical da crosta. A diferença de vegetação representada indica que os efeitos da falha no relevo, também causa modificações na litologia. O uso do experimento 2 com EVA, foi para demonstrar a origem da falha da Serra do Mar, causado pela dobradura de camadas sedimentares que formaram os Andes. Com a formação de três grandes escudos causados por forças tangenciais, arqueou o escudo Brasileiro, que em áreas mais frágeis ocorreram falhas escalonadas, originou a serra do mar. Com o uso do cadarço preso no bloco de EVA, é possível demonstrar a formação da dobradura nos Andes, que com sua força levanta a outra extremidade representando a formação da serra do mar, além desses materiais foi colocado uma placa mais rigida entre as camadas de EVA para ajudar e manter mais elevada