Falhas geologicas

As falhas são classificadas em três tipos diferentes, sendo: normal, reversa e transcorrente. Em cada uma dessas, os movimentos dos blocos de rocha são variáveis. Mesmo com essas diferenças nos movimentos das rochas, as falhas geram movimento dos blocos, criando um nível de fricção que pode ser suficientemente alto para travá-los. Quando isto acontece, as forças nas placas continuam a empurrar a rocha, aumentando a pressão aplicada na falha. Esta movimentação cria mudanças que podem ser ou não visíveis na superfície da terra, podendo inclusive, gerar terremotos.

Movimentos transcorrentes em bordas conservativas ou destrutivas caracterizam o sistema direcional. Esse sistema possui geometria característica e forma zonas de cisalhamento verticais e subverticais (dextrógiras ou sinistrógiras). Uma zona com tectônica transcorrente pode apresentar as seguintes feições associadas:
(a) Ocorrência de estruturas de encurtamento e estiramento
(b) Desnivelamento de blocos com desenvolvimento de bacias e altos estruturais
(c) Pouco magmatismo e quase nenhum metamorfismo
Segundo Haakon Fossen, falhas transcorrentes são falhas, onde o deslocamento vetor é paralelo à greve da falha e, portanto, paralelo à superfície da Terra.

Falhas transcorrentes são tipicamente mais íngreme e mais planas do que outras falhas, pelo menos eles parecem tão na vista de mapa. Curvaturas e irregularidades geométricas também ocorrem ao longo de falhas strike-slip, mas mais comumente na vertical do que na secção horizontal, perpendicular o vetor deslocamento. No entanto, curvaturas no mapa vista ocorrem e têm importantes implicações para as estruturas associadas a falhas greve deslizamento. Há evidência de falhas transcorrentes em rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Os movimentos ocorrem a cada momento em diferentes partes da zona transcorrente, normalmente a falha evolui de forma não homogênea. Na extremidade da zona transcorrente a acomodação dos