Falha de San Andreas

1 - INTRODUÇÃO:

A ocorrência de terremotos (abalo ou tremor causado pela liberação repentina de energia, normalmente como resultado da falha que envolve o deslocamento das rochas) é objeto de estudo desde antes da Idade de Cristo. É também uma indicação de que a Terra é um planeta internamente ativo e dinâmico. Por serem fenômenos naturais e destrutivos, os terremotos sempre suscitaram um sentimento de medo e pavor, pois quando ele começa, não há meios de dizer quanto tempo ele vai durar ou quão violento será.
Segundo WICANDER, MONROE (2009) milhões de pessoas já foram vítimas de terremotos ocorridos apenas no último século. Os estudos voltados aos terremotos atualmente remetem a descoberta de técnicas para a descoberta com antecedência de potenciais abalos a fim de que as consequências não sejam devastadoras como já ocorrido no passado. O presente estudo evidenciará a Falha de San Andreas do Estado da Califórnia, (EUA), uma falha geológica natural, aonde todo o seu sistema é composto por mais de 800 km de comprimento e se estende até profundidades de pelo menos 10 km no interior da Terra. Esta falha está localizada entre a Placa do Pacífico (a oeste) que se move para noroeste em relação a Placa da América do Norte (no leste), causando terremotos como exemplo o grande terremoto que destruiu a cidade de San Francisco, Califórnia, em 1906.
Existe uma grande preocupação de que, nas próximas décadas, um repentino deslocamento possa ocorrer ao longo da Falha de San Andreas, resultando em um terremoto extremamente destrutivo, que poderá modificar toda a conformação da superfície além das consequências socioeconômicas e ambientais para a população.
Assim, no intuito de analisar e compreender os estudos relacionados ao potencial e sismicidade associados à Falha de San Andreas, serão analisados os tipos de ondas sísmicas que provocam os terremotos, sua localização, ondas sísmicas e sismógrafos, como medir a magnitude, ações preventivas e, ainda, como esses estudos