Fahrenheit 451 trabalho novo
Análise crítica O romance de Ray Bradybury retrata o cenário político de 1950, ainda influenciado pelo período nazista. O autor apropriou-se de uma realidade contemporânea, não quanto às questões politicas, mas em relação ao desinteresse da sociedade na literatura. Enquanto se queimavam livros para que as pessoas não adquirissem o conhecimento mútuo, em tempos atuais temos todos em mãos, mas os deixamos esquecidos nas estantes, logo nosso desinteresse é semelhante à queima daqueles livros no passado.
O livro representa uma situação condizente à realidade futura, relata em outra época fatos que estabeleceram contato direto com a sociedade contemporânea. A mimese é a representação ou imitação criativa de algo existente, é a recriação de uma nova realidade. No livro, a mimese é retratada no cenário de governo descrito pelo autor, um estado que reprime os cidadãos e possui um regime totalitário. Uma discussão plausível que podemos gerar é em relação à tecnologia. A cidade era manipulada através de televisores, diziam como deveriam pensar e agir. Assim, Mildred e toda a cidade viviam manipulados pelas telas instaladas na parede da sala. Vivemos em um mundo globalizado, somos levados a acreditar no que nos é imposto, por ser mais fácil, para não criar outras soluções, para não pensarmos. A verossimilhança é algo semelhante a algo verdadeiro, quando existe a possibilidade de acontecer. Quanto à narrativa, a verossimilhança se apresenta de forma externa a partir do momento que a obra se alinha a nossa realidade. Quando o autor cria uma realidade imaginária e os fatos são coerentes a tal realidade criada. Analisando o romance, a verossimilhança se encontra nos personagens criados pelo autor, por exemplo, o Sabujo é um cão de caça preparado para obedecer ordens e capturar seus alvos. O mesmo é verossímil externamente, na realidade existem cães de desempenham a mesma função. Quanto ás características atribuídas ao cão pelo autor, as presas de agulha que