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A VIDA DE PETER FERDINAND DRUCKER
Peter Ferdinand Drucker, nascido num subúrbio de Viena no dia 19 de novembro de 1909, detentor de um pensamento lógico e infalível, considerado o maior pensador, teórico e guru (odiava o rótulo de “guru”, associava como charlatanismo) da área de administração, após terminar a escola imigrou para a Alemanha devido às poucas oportunidades de emprego depois da derrota do Império Austro-Húngaro na I Guerra Mundial. Foi um homem de sete ofícios: trabalhou como economista, analista financeiro, jornalista, conferencista, consultor, autor e professor. Em todas as profissões viveu de uma forma simples, nunca precisou de secretárias, batendo as próprias cartas numa máquina de escrever. Graduou doutorado em direito internacional.
Com a ascensão nazista na Alemanha sentiu-se forçado migrar para a Inglaterra em 1933. Em 1937 mudou-se em definitivo para os Estados Unidos, (junto com sua companheira de sempre, Doris Drucker) onde tornou-se professor e escritor free-lance.
Sua carreira como pensador de administração decolou em 1945, quando seus escritos sobre política e sociedade permitiu acesso à estrutura interna da General Motors. Lecionou na Universidade de Nova York como professor de administração de 1950 a 1971. Nesse país foi considerado o grande embaixador da tradição intelectual européia. A partir de 1971 até sua morte, ele foi professor de ciência social e administração na Universidade de Claremont.
A experiência vivida por Peter Drucker nos tempos da Europa totalitária o deixou fascinado pelo problema da autoridade. Ele dividiu sua fascinação com Donaldson Brown, o cérebro da organização administrativa da GM. Brown convidou Drucker para conduzir o que ele chamou de auditoria política.
Considerado o inventor da Gestão como disciplina e aplicado ao gestor moderno, ele descreve o que é administrar, como executivos são selecionados, como eles agem e como uma corporação é organizada em unidades administrativas em diferentes escalas