FACULDADE DE TECNOLOGIA E CI NCIAS
A longevidade da população brasileira é atualmente uma realidade que traz consigo inúmeras repercussões sociais e econômicas. Já que vivemos numa sociedade capitalista que valoriza o homem de acordo com seu potencial de produção, sendo assim o idoso sem “produzir” perde seu valor para a sociedade.
Os dados demográficos demonstram um aumento acelerado de idosos no Brasil, em 2000 o país tinha 1,8 milhões de pessoas com 80 anos ou mais, em 2050 esse contingente deverá ser de 13,7 milhões de idosos. Esse crescimento se dá devido à queda combinada das taxas de fecundidade e mortalidade (IBGE 2004).
Tais números revelam a importância de se compreender o envelhecimento como um processo natural que faz parte do curso da vida. Entretanto, garantir ao idoso apenas maior longevidade não é suficiente, é preciso oferecer felicidade, qualidade de vida, saúde e satisfação pessoal.
Do ponto de vista biológico, o envelhecimento caracteriza-se pelas mudanças morfológicas e funcionais resultantes das transformações a que o organismo se submete ao longo da vida, nem toda mudança que ocorre em nosso organismo está fundamentalmente ligada à idade por si só. É necessário incluir outros fatores que contribuem para essas mudanças no organismo, como o ambiente, radicais livres, alterações imunológicas, alimentação e atividades (FREITAS et al. 2002).
Ressaltamos que envelhecer é somar todas as experiências da vida, é o resultado de todas as decisões e escolhas que foram feitas durante todo o percurso da vida.Diante disso, percebemos que vivenciar o envelhecimento apresenta situações diferentes para cada ser humano, pois somos únicos. A longevidade traz consigo uma série de perdas significativas para o idoso como a morte de entes queridos, o distanciamento familiar causado pela vida moderna, rompimento de laço de amizade, podendo de alguma forma afetar sua auto-estima. Sendo assim, a estrutura familiar representa ao idoso, sustentação, amparo e