Facul
Ana Paula Maia dos Santos[1]
Professora Thayse Tâmara da Paixão Duarte[2]
1. Introdução
A asma é uma doença inflamatória na qual as vias aéreas pulmonares se tornam tanto sensíveis aos agentes irritantes. Esta hipersensibilidade resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica. A hiperprodução de muco nas vias aéreas interfere nas vias respiratórias com o movimento de entrada e saída do ar dificultando a respiração.
As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispneia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível, porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. Na crise asmática, pode sofre gradativamente e comprometer a função respiratória em diferentes aspectos de vida, ocasionar limitações física e social.
A asma difere das outras doenças pulmonares pelo fato de seus sintomas raramente ocorrer de modo contínuo, mas sim, vem em crises ou episódios (ASSOCIAÇÃO MÉDICA AMERICANA, 2004).
2. Epidemiologia
A asma é uma doença crônica que afeta cerca de 10% da população, sendo considerado um sério problema de saúde pública. Nos Estados Unidos, a asma afeta cerca de 14 a 15 milhões de pessoas, sendo responsável por 470 mil hospitalizações e cinco mil mortes/ano (BETTENCOURT, 2013). Em termos econômicos, estima-se um gasto anual de 6,4 bilhões em custos diretos e indiretos, sendo que há correlação entre a gravidade e o custo econômico da asma. A asma é responsável no Brasil como a terceira causa de internamentos dentro do Sistema Único de Saúde. E é responsável por uma