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ANEMIA INFECCIOSA EQUINA

Resumo

Introdução

A anemia infecciosa eqüina (AIE) E uma doença infecciosa febril, de evolução aguda, causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. E uma doença essencialmente crônica, que e capaz de destruir uma grande quantidade as hemácias, sendo que pode apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda. A sintomatologia caracteriza-se por episódios febris, perda de peso, enfraquecimento progressivo,mucosas ictéricas, edemas subcutâneos e anemia (CARVALHO, 1998).
Sua contaminação segundo Cicco (2007), é feita principalmente por insetos sugadores (moscas e mosquitos). Já foram também comprovadas as transmissões congênitas (placentária), pelo leite (aleitamento), pelo sêmen
(acasalamento) e pelo soro-imune. As mucosas nasal e oral, intactas ou feridas, podem ser portas de entrada do vírus. O uso sem assepsia de material cirúrgico, por pessoas não-habilitadas, também aumenta a probabilidade da infestação. O animal, uma vez infectado, torna-se portados permanente.

Segundo Cicco em (2007), os estudos iniciais desta doença foram realizados na França em 1843; em 1859 foi constatado pelo pesquisador
Anginiard o caráter contagioso da doença, sendo que a primeira demonstração de doença virótica foi feita em 1904/1907. No Brasil, a AIE foi constatada pela primeira vez em 1968, nos Estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (Guerreiro et al., 1968). Com exceção da Antártida, todos os continentes já diagnosticaram a AIE. RADOSTITS et al, 2000). A anemia infecciosa eqüina continua em expansão (WAYNE, 1962), o que justifica a realização do presente trabalho. Apesar das várias pesquisas na área, não existe vacina ou tratamento para controle da AIE. A legislação brasileira de saúde animal considera a anemia infecciosa eqüina como de notificação obrigatória, devendo o médico veterinário comunicar aos órgãos de Defesa Sanitária Animal qualquer eqüino positivo para AIE. O animal positivo deve ser