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Do latim gymnasia (exercitar-se nu), a ginástica é a disciplina que visa desenvolver, fortalecer e dar flexibilidade ao corpo através de rotinas de exercícios físicos. Pode ser utilizada para fins competitivos, como o desporto, ou para fins lúdicos (lazer).
HISTÓRIA DA GINÁSTICA
Desde a Pré-História o ser humano já exercitava o corpo naturalmente, devido às necessidades básicas existentes na época, tal como caçar para obter alimento, competir entre si, nadar, subir em árvores (para se alimentar e fugir de animais) e até mesmo dançar. Mas foi na Antiguidade que a ginástica teve suas origens e começou a tomar uma forma mais racional. Por volta de 2.600 a.C, especialmente em civilizações orientais, os exercícios da ginástica passaram a fazer parte de festividades, jogos e rituais religiosos.
No entanto, foi na Grécia que a ginástica ganhou evidência, se tornando um elemento fundamental para a educação física dos gregos. De fato, estes últimos a conceberam como uma forma de busca por corpos e mente sãos, dando à modalidade um papel de extrema importância na busca do equilíbrio entre aptidões físicas e intelectuais. Além disso, a valorização grega do ideal de beleza humana favoreceu ainda mais o desenvolvimento da ginástica, uma vez que sua prática era vista como uma forma de cultuar o corpo.
Posteriormente, na civilização romana, o esporte se afastou bastante de sua peculiaridade grega, já que a valorização do corpo era visto como algo imoral pelos romanos. Assim, nesta época, a prática da ginástica se resumiu apenas a exercícios destinados à preparação militar. A repudiação do culto à beleza física também foi registrada durante a Idade Média, aspecto que resultou na perda da importância do esporte nesta época. Desta forma, a ginástica retomou seu progresso somente com o Renascentismo e a revalorização das referências culturais da Antiguidade Clássica, através de Leonardo Da Vinci (1452-1519), Rousseau (1712-1778) e Pestalozzi