facismo
I. O fascismo na Itália
O Fascismo foi um sistema político autoritário de carácter totalitário e repressivo instaurado por Benito Mussolini, na Itália, em 1922. Defendia o Nacionalismo, Culto do Chefe, o Militarismo, Censura e o Imperialismo. Foi, até certo ponto, o produto de uma geral ansiedade e medo entre a classe média da Itália no pós-guerra. Este medo surgiu de uma convergência de pressões económicas, políticas e culturais inter-relacionadas. Debaixo de uma ideologia autoritária e nacionalista, Mussolini consegui explorar os medos de sobrevivência do capitalismo num tempo em que a depressão do pós-guerra, a ascensão de uma esquerda militante e um sentimento de vergonha nacional e humilhação devido à “vitória mutilada” da Itália na Primeira Guerra Mundial. Aspirações nacionalistas mancharam a reputação do liberalismo e constitucionalismo dentre vários sectores da população italiana
a) Situação politica
O modelo fascista de Benito Mussolini (1883-1945), que em 1925 se assumiu o lema do nada fora do Estado, acima do Estado, contra o Estado. Tudo no Estado, dentro do Estado, ao mesmo tempo que se tentava substituir à velha tríade da revolução francesa, da liberté, égalité, ‘fraternité, pela fascista trindade de autoridade, ordem, justiça. O próprio Mussolini, no artigo Fascismo, publicado em 1929, e rescrito por Giovanni Gentile, na Enciclopedia Italiana, definia o respectivo Estado como stato totalitário, proclamando: pode pensar-se que o século actual é o século da autoridade, um século de 'direita', um século fascista; e que se o século XIX foi o século do indivíduo , podemos pensar que o século actual é o século 'colectivo' e, por consequência, o século do Estado. Três anos depois, em La Dottrina del Fascismo, já considerava que para o fascista, tudo está no Estado e nada de humano e espiritual existe, e muito menos tem valor, fora do Estado. Neste sentido, o fascismo é totalitário e o Estado fascista, síntese e unidade de todos os