facismo

Após a 1ª Guerra Mundial, quando as nações liberais se enfrentaram, formando uma crise no berço do capitalismo, um novo confronto foi moldado. O mundo parecia preparado para o confronto entre comunistas e liberais, com o sucesso da Revolução Russa. Refletindo as oposições ideológicas do século XIX, ninguém imaginava que uma nova ideologia pudesse impedir esse confronto. Mas, na forma de partido, ideologias e de Estados-nação, o fascismo despontou como um perigo grandioso para ambos os lados.

“Sob certos aspectos, era provável que o apelo à unidade antifascista conquistasse a resposta mais imediata, pois o fascismo tratava publicamente todos os liberais, socialistas e comunistas ou qualquer tipo de regime democrático e soviético, como inimigos a serem igualmente destruídos. A velha expressão inglesa, eles tinham de unir-se, caso não quisessem ser eliminados um por um.”
(HOBSBAW, Eric. Era dos Extremos um Breve século XX, pág.149)

A máxima expressão desse perigo foi a Alemanha nazista. Seu ideal conduziu à formação de um Eixo que agradava e inspirava Roma e Tóquio, possibilitando a expansão desses ideais por suas cobiças imperialistas. Era um perigo que se alastrava para além das fronteiras alemãs, ou mesmo europeias. O fim, ou melhor, o aplacar intenso dessa ideologia de governo, que ainda hoje respira por meio de políticos europeus ou de grupos neonazistas, ocorre com o fim da II Guerra.

CARACTERÍSTICAS DOS FASCISMOS

O fascismo surgiu na Itália como um partido político e uma ideologia. Suas características eram: um poder centralizado (antidemocrático), uma economia capitalista estatal e burguesa, o controle dos sindicatos e a manipulação do povo por meio da ideia de nação defendida pelo partido. O fascismo adquiriu peculiaridades em cada Estado que ele se implantou. Em alguns países, ele tem suas características aumentadas e em outros não se manifesta por completo (caso do Estado Novo de Vargas). O certo é que ele foi a opção para as burguesias e