Facebook vai intensificar publicidade on-line
Sempre há oportunidade de piorar o que já era ruim. Acompanhe a matéria da Reuters:
São Paulo – Cerca de um ano atrás, quando ficou claro que a abertura de capital do Facebook era questão de “quando” e não de “se”, a vice-presidente de operações da maior rede social do mundo, Sheryl Sandberg, contratou Caroline Everson, que na ocasião comandava a publicidade mundial da Microsoft.
Conquistar uma executiva com o histórico de Everson foi uma grande vitória -antes de trabalhar para a Microsoft, ela havia ocupado cargos publicitários importantes na Viacom, Disney e MTV Networks. A contratação também representou um claro sinal da maior companhia mundial de redes sociais para as agências de publicidade norte-americanas: “Queremos trabalhar com vocês”.
Até que Everson chegasse como vice-presidente mundial de marketing, a relação entre o Facebook e o setor publicitário convencional era de polida indiferença, nos bons momentos, e de antagonismo declarado, nos piores.
O presidente-executivo Mark Zuckerberg disse que vê o Facebook mais como maneira de conectar pessoas do que como negócio, e insiste em limitar o impacto da publicidade sobre a experiência dos usuários.
De fato, sua relutância em encher a rede social de anúncios é vista por muitos como um dos motivos pelos quais o Facebook prosperou enquanto o grande rival de seus primeiros dias, o MySpace, expirou.
“Mark tem uma postura evangélica quanto à publicidade”, disse Martin Sorrell, presidente-executivo do grupo WPP, a maior rede de agências publicitárias do mundo. “Ele vê o Facebook como veículo para abrir comunicações, e não para monetizá-las”.
Mas já que 85 por cento de seu faturamento de 3,7 bilhões de dólares em