Fabula Disney
Eu era mais um garoto nascido no subúrbio, que cresceu em meio ao caos, aprendeu na rua a lei da sobrevivência.
Desde menino intitulado de baderneiro, marginal e vagabundo. Mas quem nessa cidade não é?! É esse tipo de “codinome” que a sociedade impõe a quem se rebela a condições de vida tão desiguais.
Envolvido em coletivos ativistas, eu de certa forma não pertencia a uma família miserável, mas também não tive uma infância fácil e vi muito amigos meus tomando rumos desastrosos por falta de uma boa formação. E cresci no meio disso, sempre me esquivando da maldade que parecer ser uma doença contagiosa.
Como todo bom vagabundo adorava sair pela cidade, conhecendo as varias tribos, ouvindo histórias e nas quais ajudavam a trilhar meu caminho. Andava em todos os bares que se possa imaginar, e como todos os “bêbados” sempre me metia em confusão.
Mas o lado mais puro da minha historia começa quando conheci uma menina, a mais linda da cidade, a mais incrível e apaixonante que existe. Hoje chamo de minha esposa e mãe dos meus três filhos.
Era mais uma noite de curtição e baderna como todas as outras... Eu e minha banda fomos convidados a tocar nessas festas universitárias. Estávamos entorpecidos de todas as substâncias que um jovem adorava baderneiro e assim a noite se seguiu.
No final do show um desses moleques insolentes, que se acham donos do mundo só por que tem dinheiro, veio encrencar comigo. Ele estava alucinado e veio me dizer que o show tinha sido horrível que nunca havia escutado um guitarrista tão incompetente, até que partiu dele um soco em meu rosto. Naquele momento perdi a noção e comecei a surra-lo com toda minha força. O que se seguiu depois foi uma verdadeira pancadaria, meus companheiros batendo nos amigos do tal isolente. Logo a policia foi chamada e fomos todos detidos.
O playboy se chamava Jeremias, estava alucinado e para minha “sorte” era conhecido do delegado. Não demorou muito chegou uma moça, cabelos pretos,