Fabrica de temperos secos (sebrae)
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
As plantas utilizadas para condimentar e dar um sabor especial a diversos pratos típicos acompanham a história e a ambição do homem. Quando Cabral chegou ao Brasil, as especiarias ou temperos, eram mercadorias valiosíssimas no comércio internacional.
Quando os nativos experimentaram a comida daqueles que acabaram de chegar, detestaram e cuspiram os alimentos, achando-os demasiadamente temperados. Os portugueses jamais abriram mão de especiarias como cravo, canela, baunilha, gengibre, mostarda e erva-doce, trazidas da Índia e de outros países da Ásia ou da África.
Durante muito tempo, cada frota que chegava ao Brasil era acompanhada por uma nau de mantimentos carregada de alimentos e temperos que, aos poucos, passaram a ser cultivados também por aqui, como a noz-moscada e o cravo-da-índia, por exemplo.
Na época, porém, o legítimo tempero brasileiro era o ionquê, mistura de sal com pimenta vermelha socada, preparada habitualmente pelos indígenas. Durante o período da escravidão, os portugueses aprenderam a comer banana frita com azeite-de-dendê e a preparar pratos com gengibre, coentro e cheiro-verde, por exemplo. Índios, escravos, invasores e imigrantes resultaram, finalmente, na mistura de raças que constitui o Brasil de hoje, contribuindo para enriquecer o variado cardápio alimentar adotado correntemente no país.
O plantio da cúrcuma, um tubérculo de sabor próximo ao do gengibre, foi de muita utilidade para