FABIANA 02
Baseiam-se no principio de que o homem é o produto das contingências de reforço do meio. Isso pressupõe o controle sobre o que é ensinado e na modelagem do reforço sucessivo das respostas. O ensino se reduz a preparar e organizar as disciplinas em uma sequência mecânica de estímulos e respostas. Isso elimina as características individuais do aprendiz e reduz a importância da dinâmica de aprendizagem. Fazem parte destas teorias os programas de reforço e recompensas, ensino programado, fichas de aula e análise de tarefas entre outros. Os principais autores dessa corrente são: Skinner, Pavlov, Guthrie, Thorndike e Hull.
Acreditam que manipulando os elementos do ambiente (estímulos) pode-se controlar o comportamento que é definido como um objeto observável, mensurável e que pode ser reproduzido em diferentes condições e em diferentes sujeitos. A base do conhecimento é a experiência planejada. Neste sentido, a Educação tem uma visão pragmática, objetiva a transmissão de conhecimentos e a capacitação técnica por meio de competências e habilidades; na qual a aprendizagem é interpretada como um processo cego e mecânico de associação de estímulos e respostas, provocado e mediado pelas condições externas do ambiente, ignorando as internas, através da aplicação de unidades simples de conduta como forma de reforço da mesma. Parte-se do princípio que o sujeito é o produto de suas diferentes relações com o meio, sustentando, portanto, uma concepção bastante simplificada do fenômeno de ensino-aprendizagem.
Partindo deste pressuposto, torna-se objeto do ensino a preparação e organização das contingências de reforço que facilitam a aquisição dos esquemas e tipos de condutas desejadas. Os alunos são passivos, à mercê dessas contingências do ambiente e dos agentes controladores, e os conteúdos visam objetivos e habilidades que levam à competência técnica.
Assim o professor é visto como planejador e analista de contingências em que