Extrativismo
O extrativismo é toda atividade de coleta de produtos naturais de origem mineral (petróleo, ouro, prata, bauxita), animal (pesca, aquicultura, carne, pele) ou vegetal (madeira, folhas e frutos). O extrativismo também pode ser entendido como o uso sustentável e racional da coleta de recursos renováveis destinados ao mercado, a venda, a indústria.
Extrativismo vegetal
O extrativismo vegetal é mais intenso na região Norte do País. O Pará é o estado brasileiro com a maior produção de madeira em toras, segundo o IBGE. Em 2010 produziu e extraiu 5.763.823 m³ de madeiras. Mato Grosso ficou logo atrás (2.124.346 m³), seguido de Rondônia (1.511.456 m³).
A produção florestal, em 2010, somou R$14,7 bilhões, com a tendência de aumento da participação da silvicultura, que é a manutenção, o aproveitamento e o uso racional das florestas ou criação de uma área para cultivo de determinada planta, por exemplo, o eucalipto. A silvicultura contribuiu, em 2010, com R$10,7 bilhões, enquanto a extração vegetal participou com 4,2 bilhões. Atualmente, o Brasil é o grande exportador de produtos florestais e aparece como o maior produtor e exportador de celulose de madeira de eucalipto.
Alem da extração de madeira, a Região Amazônica também é responsável pela produção nacional de castanha do Pará, látex (retirado da seringueira), babaçu entre outras sementes e frutas tipicamente brasileiras, manufaturadas pelas indústrias alimentícia, farmacêutica e até de combustíveis. Estas atividades garantem a subsistência de famílias e movimentação dos mercados locais. Estima-se que mais 163 mil pessoas estejam envolvidas com o trabalho em seringais e castanhais no estado do Amazonas.
Extrativismo mineral
O extrativismo mineral, com destaque para o ouro, ferro bauxita e cassiterita, também concentra sua produção na Região Norte, desde a década de 1960. Com rico potencial mineral, a Amazônia tem atualmente grandes projetos de exploração como: Carajás e Rio Trombetas no