Extinção dos Dinossauros
Em muitos lugares podem ser encontrados juntos estratos do período Cretáceo e do começo da era Cenozoica. Investigando esses estratos, pretende-se saber o que se passou há 65 milhões de anos, quando se extinguiram, além dos dinossauros, os répteis voadores, os grandes répteis aquáticos, os ammonites e muitas espécies de mamíferos.
A hipótese catastrofista para explicar essa grande extinção faz referência ao choque de um meteorito de grande tamanho contra a Terra. A teoria se deve a L. W. Alvarez, da Universidade de Berkeley.
Esse paleontólogo observou que em muitos lugares do planeta havia uma camada de argila de apenas 2 cm de espessura entre os estratos do Cretáceo e os do Terciário. Essa camada poderia ter sido formada devido a uma grande nuvem de pó que cobriu todo o planeta, o que ocorreria se um grande meteorito tivesse se espatifado. Além disso, a argila era rica em irídio, um elemento muito escasso que provém do pó cósmico originado ao desintegrar-se em pequenos meteoritos na atmosfera.
Graças a uma prospecção petrolífera em 1991, foi descoberta na encosta de Yucatán a cratera que poderia ser resultante do choque de tal meteorito. Esse catastrófico choque haveria provocado uma nuvem de pó que teria escurecido o céu, o que produziria uma queda global das temperaturas, com efeitos drásticos sobre os ecossistemas.
Existe uma teoria gradualista, que não nega a possibilidade do choque do meteorito, mas assinala como causa da extinção em massa pequenas alterações graduais no clima do planeta, que teria se tornado mais quente.
As alterações poderiam ser explicadas tanto por esse meteorito como pelo aquecimento global por erupções vulcânicas e outros fenômenos naturais.
O desaparecimento dos dinossauros deixou o campo livre para os mamíferos, que se