Extinção animal
Agora, entretanto, a maior parte das extinções é causada pelo ser humano, que destrói o habitat das espécies para fazer casa, estrada, hidrelétrica, plantação e pasto. Isso sem contar a poluição, queimada, caça, pesca.
No Brasil, há 627 bichos, que podem sumir nos próximos anos. No planeta, são 18.351 animais, mas esse número pode ser bem maior, segundo a IUCN (União Internacional pela Conservação da Natureza). Em geral, as espécies mais ameaçadas são as que têm poucos exemplares ou vivem em uma pequena área, como ocorre com o mico-leão-preto. Esse macacaquinho, criticamente em perigo, habita pequena área da Mata Atlântica paulista.
Também correm mais riscos os bichos que vivem muitos anos, têm poucos filhotes ao longo da vida, demoram para gerá-los e se tornarem adultos, como o elefante. Isso não significa, porém, que os outros estejam a salvo.
Quando o animal está em perigo por causa da atividade humana é possível salvá-lo. Por isso, muitos especialistas no mundo se esforçam bastante para desenvolver projetos de conservação. No Brasil, o mais conhecido é o Tamar, que luta para proteger as tartarugas-marinhas.
Listas mostram a situação
Os pesquisadores dedicam muito tempo para estudar as espécies; com isso, é possível avaliar se estão ou não ameaçadas. No mundo, a lista mais importante é a organizada pela União Internacional pela Conservação da Natureza. Assim como em outros países, o Brasil tem lista própria feita pelo Ministério do Meio Ambiente.
Todos os animais que fazem parte delas correm risco de desaparecer em poucos anos, se nenhum esforço for feito. No entanto, podem sair da lista caso os especialistas descubram que a pesquisa anterior estava errada ou que determinado animal