Expressão genica em eucariontes
As células de eucariontes costumam apresentar o mesmo material genético, com exceções raras. Isso acontece porque nos seres pluricelulares o desenvolvimento é desencadeado de uma única célula, o zigoto. Apesar disso, a medida que se desdobram as fases de desenvolvimento do organismo ou em tecidos diferentes, as exigências metabólicas se diferenciam e genes são ligados e desligados, expressando um conjunto distinto de proteínas. Basicamente, existem vários mecanismos responsáveis pelo controle da expressão gênica, a ativação e desativação de genes. Assim, a expressão gênica pode ser definida como um conjunto de processos que ocorrem para um organismo, tecido ou célula iniciar, aumentar, diminuir ou cessar a produção de produtos finais de seus genes, proteínas e RNA. Nos anos 60, Nirenberg começou a decifrar o código genético, o que permitiu correlacionar a sequencia de aminoácidos das moléculas de proteínas com as sequencias de nucleotídeos do RNA mensageiro, que é determinado pela sequencia dos nucleotídeos do DNA. Entretanto, os mecanismos e estímulos que levam à produção das proteínas diferentes e RNA, em células diferentes, são tão importantes quanto a própria sequência codificadora.
O material genético dos eucariontes é idêntico em todas as células, pois todas são originadas de uma única célula ovo. As exigências das células durante seu desenvolvimento mudam e consequentemente, os produtos de seus metabolismos respondem a essas mudanças. As células se diferenciam em tecidos diferentes e respondem a estímulos, apresentando atividades específicas. Assim, pode-se notar a importância da regulação gênica.
A molécula de DNA é um polímero de nucleotídeos, que são constituídos de uma molécula de açúcar, (desoxirribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (adenina, guanina, timina ou citosina). A molécula de DNA é formada por uma fita de dupla hélice, unidas por pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. Nelas, encontramos regiões que