Expressionismo
O termo “expressionismo”, embora aplicado inicialmente à pintura, abrangia fenômeno bem mais amplo e complexo: batizava abertamente a inquietação (agitação) espiritual e a renovação cultural que se encontrava em marcha não só na Alemanha, mas também em toda a Europa. E passou, então, a serem aplicadas também à literatura e às demais artes.
Seus ideais não ficaram completamente claros e definidos, mas sua conduta seguiu uma linha lúcida e decidida, impulsionada por um núcleo central de aspirações e metas, que permitiu reunir, nesse movimento autores e personalidades diferentes e até divergentes.
Os antecedentes do Expressionismo, nas artes plásticas, podem se encontrados em Van Gogh: “Vejo expressão e até alma em toda a natureza”; na nostalgia da arte primitiva de Gauguin; na escultura negra; e na obra violenta e trágica do norueguês Edvard Munch. Mas foi com o grupo da “Ponte” (“Brücke”), formado na Alemanha em 1905, que a pintura expressionista começou a se impor.
A Obsessão e o drama do expressionismo
A destruição expressionista da imagem tradicional foi favorecida pela crise da sociedade e pela desarticulação moral que antecederam a Primeira Guerra Mundial. Assim, o movimento baseou-se em sua imagem de condição humana e procurou transmitir às telas a situação do homem no mundo, seus vícios e