Expressionismo

O expressionismo
Surgido no inicio do século 20 (1910) esse movimento teve força principalmente na Alemanha, onde atingiu vários pintores num momento em que o país atravessava um período de guerra, foi manifestação de povos nórdicos, germânicos e eslavos. Essa tendência expressou a angustia do período, voltando-se para os produtos artísticos dos primitivos e para as manifestações do mundo interior, como demonstrado em “O Grito”.
Este é um movimento que pretende ser precisamente uma pesquisa sobre a gênese do ato artístico: no artista que o executa e, por conseguinte, na sociedade a que ele se dirige. Os temas geralmente estão ligados à crônica da vida cotidiana (a rua, as pessoas nos cafés etc.).
O expressionismo é também considerado a arte do instinto, por tratar-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos, porém, pode-se dizer que este movimento foi mais que uma forma de expressão, ele foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que politicamente isto era o que menos interessava.
Além de sua forte manifestação na pintura, o expressionismo foi marcante também em outras manifestações artísticas, tais como: literatura, cinema, teatro, etc. Na literatura, há muitas obras que refletem a crise de consciência que tomou conta da sociedade antes e depois da Primeira Guerra Mundial.
Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento ”Pós Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos impressionistas, mas queriam levá-los mais longe.
O Expressionismo está associado a dois grupos informais de artistas: o grupo Die Brucke (A Ponte), de Dresden (1905-1913), e os artistas de Munique (1911-1914) que expunham sob a égide de um almanaque intitulado Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul).
- A Ponte: Aparece em Dresden, Alemanha, em 1905 para organizar um movimento em prol de uma pintura dramática, patética, angustiante, com sensações dolorosas sobre o destino do homem. Este grupo procura estabelecer uma