Expressionismo na Fotografia
A fotografia expressionista desenvolveu-se nomeadamente durante a República de Wieman, constituindo um dos principais focos da fotografia europeia de vanguarda. A nova sociedade alemã do pós-guerra, recorreu a uma técnica relativamente nova como a fotografia para romper com a tradição burguesa e construir um novo modelo social baseado na colaboração entre classes sociais.
A fotografia da década de 1920 seria herdeira das fotomontagens antibelicistas criadas pelos dadaístas durante a contenda, o que levaria para a elaboração de um tipo de fotografia de grande qualidade tanto técnica como artística.
A fotografia da década de 1920 seria herdeira das fotomontagens antibelicistas criadas pelos dadaístas durante a contenda, o que levaria para a elaboração de um tipo de fotografia de grande qualidade tanto técnica como artística
A fotografia tornou-se um meio privilegiado de captar a realidade sem rodeios, sem manipulação, conjugando a estética com a precisão documental.
Os fotógrafos alemães criaram um tipo de fotografia baseada na nitidez da imagem e da utilização da luz como meio expressivo, modelando as formas e destacando-se as texturas. A conjunção de fotografia e tipografia levou a criação do chamado "foto-tipo", com um desenho racionalista inspirado na Bauhaus
O mais destacado fotógrafo expressionista foi August Sander: estudante de pintura, mudou para a fotografia, abrindo um estudo de retrato em Colônia. Os retratos de Sander eram frios, objetivos, científicos, desapaixonados, mas por esse motivo resultavam de uma grande eloquência pessoal, sublinhando a sua individualidade.
Outros destacados fotógrafos foram: Karl Blossfeldt, Albert Renger-Patzsch.
Albert Renger-Patzsch criou em Zurique o departamento fotográfico da Kunst Gewerbeschule, onde se formaram numerosos fotógrafos, como Werner Bischof e René Burri.