Expressionismo
O cinema expressionista é a forma mais popular do movimento e é quem apresenta, sem dúvidas, algumas das maiores obras da sétima arte. O chamado expressionismo alemão, de meados de 1920, tinha como marcas características a utilização de uma coreografia (mise-en-scène) exagerada – os olhos arregalados, a interpretação caricata e bastante teatral; os cenários distorcidos, de modo a criar sensações de inquietude; o recorrente uso de temas folclóricos, literários, sombrios e fantasiosos, que garantiram o desenvolvimento do terror; e maquiagem, muita maquiagem. Havia um forte apelo para temas sobre a ambiguidade humana – o fascínio pelo mal e uma busca pelo bom; e é interessante notar que é do expressionismo alemão que nascem marcos do gênero terror como O Gabinete do Dr. Caligari (1912) e Nosferatu (1922). A verdadeira pérola desse estilo cinematográfico é lograr suscitar as reações psíquicas no espectador, sejam elas de medo, terror ou até mesmo a empatia. Lembrando que o movimento expressionista, em geral, se faz por esse estreito contato com o campo psicológico através da expressão das emoções, um princípio puramente catártico. O espectador entra em profunda relação com a obra.
Fotografia – Expressionismo
A fotografia expressionista desenvolveu-se nomeadamente durante a República de Wieman, constituindo um dos principais focos da fotografia europeia de vanguarda. A nova sociedade alemã do pós-guerra, recorreu a uma técnica relativamente nova como a fotografia para romper com a tradição burguesa e construir um novo modelo social baseado na colaboração entre classes sociais.
A fotografia tornou-se um meio privilegiado de captar a realidade sem rodeios, sem manipulação, conjugando a estética com a precisão documental.
Os fotógrafos alemães criaram um tipo de fotografia baseada na nitidez da imagem e da utilização da luz como meio expressivo, modelando as formas e destacando-se as texturas. A conjunção de fotografia e tipografia levou a