Exposição excessiva nas redes sociais
Exposição nas redes sociais
Publicação: 2012-06-17 00:00:00 | Comentários: 2
Isaac Ribeiro repórter Imagine você ter uma casa cheia de janelas e portas abertas para a rua, onde qualquer deslize pode expor sua intimidade a quem passa na calçada. Mesmo que a pessoa não queira lhe ver, você estará à mostra. E resguardar-se depende só e unicamente de suas ações. As redes sociais funcionam mais ou menos dessa forma. Se você não estabelece critérios no que posta, pode acabar se prejudicando, seja nas relações pessoais e até mesmo nas profissionais. Como essas ferramentas são relativamente novas, do início dos anos 2000, ainda existe muita gente sem saber o real alcance e possíveis consequências de suas postagens.
Facebook, Twitter, Orkut, Flickr, Tumblr, Linkedln; cada rede tem seu propósito, sua forma de uso e sua utilidade, seja apenas para socializar, postar preferências pessoais, dicas e opiniões; ou para uso profissional, no caso de empresas, blogueiros ou setores de recursos humanos.
Mas há quem publique qualquer espirro dado, uma simples ação doméstica, um conflito pueril, a dúvida cruel de qual roupa usar... Outros, sem noção do quão distante seu comentário pode chegar, exageram em críticas, denúncias infundadas (ou não), lamentos, sem medir nada, sem usar da ética e do bom senso. E o fazem constantemente. Exposição excessiva é o resultado.
Mas aí é que está a questão: deve haver limites, algum tipo de controle, manual de conduta para apontar o “certo” e o “errado”? Há defensores para os dois lados. Até que ponto postagens no Facebook e no Twitter — as redes sociais mais acessadas — funcionam como um espécie de divã virtual?
A psicóloga Jemima Morais Veras percebe que algumas pessoas, de tão carentes e solitárias, precisam compartilhar na web detalhes de suas