Exportação
INTERNACIONAL
Maria Luiza Nachreiner1
Renata Romaguera Pereira dos Santos2
Margarete Boteon3
Resumo: As exportações brasileiras de frutas frescas têm sido pauta de destaque nas discussões de alternativas na geração de divisas para o país no comércio internacional. O alto valor agregado do produto e, muitas vezes, sua reconhecida qualidade, garantem perspectivas positivas para o setor frutícola no mercado externo. Diante da importância desse setor, o presente trabalho dedicou-se a levantar o calendário de exportação das principais frutas na pauta das exportações brasileiras, confrontando o Brasil com seus principais concorrentes. Problemas enfrentados pelos agentes exportadores e a expectativa para os próximos anos quanto ao consumo e expansão das exportações brasileiras de frutas frescas, foram também abordados. Para atingir tal objetivo, a pesquisa foi embasada em dados agregados de órgãos nacionais e internacionais, além de informações oriundas do próprio segmento exportador dentro das cadeias dos produtos analisados. A pesquisa concluiu que, para aumentar a exportação de frutas frescas, temos que resolver nossos entraves internos e externos, aumentar a competitividade perante nossos concorrentes e ampliar, não só as janelas de mercado já pré-estabelecidas nos países consumidores tradicionais do nosso produto (Europa e Estados Unidos), como buscar novos mercados em potencial, como o asiático.
Palavras-chaves: barreiras, projeção, janelas de mercado
1. Introdução
Conhecer o mercado internacional vem sendo um desafio para os produtores brasileiros de frutas frescas que, cada vez mais, querem conquistar uma fatia desse atraente canal de comercialização. O Brasil, em função de suas condições climáticas, apresenta um enorme potencial para se tornar um dos maiores pólos produtivos de frutas frescas para o mercado mundial, aproveitando a “onda naturalista” que o mundo atravessa.
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