Exportação de cachaça para Escócia
A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo, ficando atrás apenas da vodca e do soju, destilado coreano feito do arroz e da batata doce, bebido em toda Ásia.
No Brasil, apenas a cerveja, um fermentado, está na frente da cachaça. A produção nacional é de 1,3 bilhão de litros anuais, gerando receita da ordem de US$ 500 milhões e empregando cerca de 450 mil pessoas. Cerca de 75% desse total é proveniente da fabricação industrial e 25%, da forma artesanal.
Atualmente o Brasil tem 30 mil fabricantes de cachaças sendo São Paulo o maior produtor de cachaça industrial e Minas Gerais o maior de cachaça artesanal com mais de 8500 alambiques (apenas 500 registrados, 95% clandestinos) e 200 milhões de litros por ano. O brasileiro bebe cerca de 11 litros/ano de cachaça, superando tradicionais consumidores de destilados, como os alemães, os húngaros e os poloneses (entre 9 e 10 litros/ano).
Da produção total, 14,8 milhões de litros são exportados. Os dois maiores importadores são a Alemanha (6 milhões de litros) e a França (500 mil litros). Os estrangeiros não bebem cachaça pura e sim caipirinha e estas feitas com cachaça industrial.
Para que o produto receba a denominação de cachaça, deve obedecer os parâmetros estabelecidos pelo Decreto n° 2314, de 4 de setembro de 1997, que regulamenta a padronização e classificação de bebidas.
Sendo a cachaça, caninha, cana ou aguardente de cana toda bebida que utilize a cana-de-açúcar como matéria-prima e com sua graduação alcoólica entre 38% e 54% em volume, a 20° C, podendo ainda ser acrescida de açúcar em até seis gramas por litro, sendo que quando a adição de açúcar for superior a seis e inferior a 30 gramas por litro deve receber a denominação de cachaça adoçada, caninha adoçada ou aguardente de cana adoçada.
Processos da produção
O Brasil consome quase toda a produção de cachaça; por volta de 1 a 2 %, apenas, é exportado (2,5 milhões de litros). Os principais países compradores são: Alemanha,