Exploração do brasil
Havia no território brasileiro uma imensa concentração de árvores, denominadas de pau-brasil, extraiam da planta um pigmento de coloração vermelha, seu uso era voltado para o processo de tingimento de tecidos que possuía um grande valor comercial, já a madeira era propícia à fabricação de móveis, também era utilizada na carpintaria.
Os portugueses, ao chegar ao território brasileiro, criaram um lugar para armazenar o pau-brasil até o momento de ser exportado para a Europa. Para locomover a madeira e cortá-las eram utilizados a mão-de-obra de índios que trabalhavam em troca de apetrechos como roupas, pentes, espelhos e etc., sem contar que os indígenas recebiam em forma de presentes utensílios como machados e serras, com intuito de aumentar a rapidez do corte. Os índios davam pau-brasil para qualquer branco que oferecesse algum presente.
No ano de 1530, o rei de Portugal começou a organizar expedições com os objetivos de povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.
A escravidão teve início com a produção de açúcar. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões dos navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro, os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito, recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade.