Experimento Velocidade do Som e Batimentos
Ondas sonoras são ondas mecânicas, ou seja, necessitam de um meio para possam se propagarem, realizadas através de pequenas oscilações das partículas que a constituem. Seja o ar, um líquido ou um sólido seus meios de propagação.
Quando um objeto vibra em intervalos, capazes de serem ouvidos, ele faz com que as partículas do ar façam o mesmo movimento que o seu e repassem essa vibração para as partículas seguintes, entrando então em ressonância com a onda recebida. O sistema quando está em ressonância recebe o máximo possível de energia da fonte.
Uma das possíveis formas de medir a velocidade do som no ar é utilizando esse método falado acima. Variando o comprimento de uma coluna de ar e produzindo um som na extremidade dessa coluna, que pode ser um cano de PVC com água (como foi usado no experimento), pode-se perceber que em determinado momento o ar entra em ressonância com as ondas sonoras produzidas com o diapasão, fazendo com que o som produzido seja reforçado. Essas ondas sonoras produzem uma onda estacionária.
Ao observar o comportamento dessas ondas percebe-se que quando o som produzido é reforçado o cano está exatamente em um ventre (ponto de amplitude máxima). Sabe-se que a distância de dois ventres consecutivos é λ/2 e v=λf, temos que:
Onde, h2 é o segundo ventre e h1, o primeiro. F é a frequência da fonte, no caso, o diapasão. Dessa forma, é possível calcular a velocidade de propagação do som no ar.
Batimentos
Esse fenômeno de interferência é detectado através da superposição de duas ondas de mesma amplitude, cujas frequências tenham valores próximos. No caso do som, o fenômeno é percebido através da variação na intensidade da onda sonora resultante ao longo do tempo. Fórmula para a determinação da frequência dos batimentos: para duas ondas de frequências f2 e f1, com f2 > f1, a frequência dos batimentos é fb = f2- f1. As primeiras observações de batimento sonoro envolviam recursos como instrumentos