Existencialismo
O Existencialismo
Muitas pessoas fazem uma ligação entre a falta de fé ou crenças com ideais existenciais. O existencialismo pouco tem a ver com fé. Segundo Walter Kauffmann, "Certamente, o existencialismo não é uma escola de pensamentos. Os três escritores que sempre aparecem em toda lista de existencialistas - Jaspers, Heidegger e Sartre - não concordam em sua essência. Considerando Rilke, Kafka e Camus, fica claro que a característica essencial compartilhada por todos é o seu individualismo exagerado."
Para entender o significado de existencialismo, é preciso entender que a visão americana do existencialismo derivou das obras de três ativistas políticos, não puristas intelectuais. A América aprendeu o termo existencialismo depois da II Guerra. O termo foi criado por Jean-Paul Sartre para descrever suas próprias filosofias. Até 1950, o termo era aplicado a várias escolas divergentes de pensamento.
Apesar das variações filosóficas, religiosas e ideologias políticas, os conceitos do existencialismo são simples:
A espécie humana tem livre arbítrio;
A vida é uma série de escolhas, criando stress;
Poucas decisões não têm nenhuma conseqüência negativa;
Algumas coisas são absurdas ou irracionais, sem explicação;
Se você toma uma decisão, deve levá-la até o fim.
Além dessa curta lista de conceitos, o termo existencialismo é aplicado amplamente. Até esses conceitos não são universais dentro das obras existencialistas. Blaise Pascal, por exemplo, passou os últimos anos da sua vida escrevendo em apoio da predeterminação. Os homens acham que têm livre arbítrio apenas quando tomam uma decisão.
Fé e Existencialismo
Como mencionado anteriormente, o existencialismo não é uma simples escola de pensamento, livre de qualquer e toda forma de fé. Ajuda a entender que muitos dos existencialistas eram, de fato, religiosos.
Pascal e Kierkegaard eram cristãos dedicados. Pascal era católico, Kierkegaard, um protestante radical e defensor dos ensinamentos de Lutero.