Existencialismo

Desenvolve-se no século XX uma série de reflexões sobre temas relacionados à questão da existência do homem, bem como sua finalidade e lugar neste mundo. Essa “corrente filosófica” fica conhecida como existencialismo. Jean-Paul Sartre
Albert Camus

Jean-Paul Sartre (Paris, 21 de
Junho de 1905 — Paris, 15 de
Abril de 1980) é o principal expoente do existencialismo.
Filósofo, escritor e crítico literário, o pensador contribui decisivamente para a ideia de que o intelectual deve participar ativamente das discussões na sociedade. Sua influência foi decisiva em grande parte dos movimentos ocorridos no século em que viveu (contracultura e feminismo). A existência precede a essência O ser humano não possui uma essência prédeterminada (bom ou mal).
“O ser é o que ele é”, ou seja, sua existência individual.
Somos nós quem escolhemos e criamos finalidades para nossa existência, ou seja, somos livres para determinar nossa essência.

O fato de não existir uma finalidade ou essência prédefinida faz com que soframos, pois utilizávamos de tais como muletas.

O homem está condenado a ser livre
O homem possui liberdade para escolher o que desejar, construindo a si mesmo no decorrer da vida A vida é feita de projetos assumidos pelo homem
Portanto, por ser livre, ele tem de assumir suas escolhas Os projetos individuais, infelizmente, chocam-se entre os homens: logo,
“o inferno são os outros”

O homem não é nada mais do que aquilo que faz a si próprio.
Cada homem deve inventar o seu caminho. A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
A desordem é uma configuração do real
"Se um certo Jean-Paul Sartre for lembrado, eu gostaria que as pessoas recordassem o meio e a situação histórica em que vivi, todas as aspirações que eu tentei atingir. É dessa maneira que eu gostaria de ser lembrado."