Exercícios do 5ºano
Quando o indivíduo sofre pressões coercitivas muito fortes, há o perigo de haver algum comprometimento das funções físicas e, ao invés de reagir a estas pressões, correndo este risco, alguma função comportamental pode se tornar inativa, como por exemplo, pode ocorrer a perda de memória. Este tipo de perda, em geral, tem as mesmas origens no stress ambiental que a perda histérica de uma função corporal. Ao invés de se esquivar da coerção, tornando-se fisicamente incapaz, no caso da amnésia, podemos nos tornar mentalmente incapazes.
Todo mundo tende a fazer uma seleção daquilo que vai esquecer, segundo acreditam determinadas teorias psicológicas. Há uma forte tendência em esquecermos as experiências desagradáveis ou lembrar delas de maneira incorreta. Algumas vezes a pessoa passa por experiências muito difíceis, humilhantes, perdas tão visíveis para todo o mundo, que esquecer de maneira seletiva não seria suficiente, e neste caso, pode haver uma perda de memória, tornando o indivíduo incapaz de lembrar nome, endereço, família, amigos, história educacional, profissional ou trabalho atual. Esta perda de identidade pode ser diagnosticada por médicos como amnésia e permite que o indivíduo afaste, de uma forma efetiva, coisas específicas de seu passado que são insuportáveis para ele. Uma pessoa que sofre de amnésia, pode conversar, ler, escrever, tem capacidade de raciocínio, reconhece as cores, formas, sabe para que serve cada objeto, geralmente mantém sua linguagem normal, assim como continua andando, vestindo-se, comendo, com maneiras e costumes usuais. Mantém a capacidade de dirigir carros, andar de bicicleta e outras habilidades que tinha anteriormente.
A amnésia não representa necessariamente um fingimento, mas, pode ser difícil descobrir se isto está acontecendo ou não, já que as causas da amnésia histérica e da amnésia falsa podem ser as mesmas. Quem trata da amnésia deve avaliar também se a perda de memória não está relacionada a uma pancada