exercicio mecanica basica
No capítulo I, vimos o porquê da utilização de vetores na caracterização de algumas grandezas físicas, diferenciando as grandezas escalares das vetoriais.
As grandezas escalares são aquelas perfeitamente definidas apenas com um valor numérico acompanhado de uma unidade. Já as vetoriais, para uma caracterização completa, exigem, além da intensidade (valor numérico com uma unidade), uma direção e um sentido do movimento.
Entretanto, até agora temos dado um tratamento escalar mesmo às grandezas vetoriais. Isso quer dizer que os casos estudados tinham caráter unidimensional e, portanto, operávamos em apenas uma direção pré-definida. Ou seja, se tudo ocorre apenas em uma direção, não precisamos para cada grandeza vetorial, definir sua direção. Além disso, para diferenciar os dois sentidos possíveis, usávamos uma direção com um sentido de orientação. Se o sentido da grandeza seguisse a orientação da reta equivalente à direção em questão, seu valor escalar recebia um sinal positivo. Caso contrário, se o sentido da grandeza fosse contra a orientação da reta-direção, atribuímos o sinal negativo ao valor escalar.
Repare que esse tratamento é idêntico ao dado a uma grandeza escalar. Porém, se usarmos os vetores para a representação das grandezas vetoriais, nosso estudo pode ter mais de uma dimensão, podemos trabalhar no plano (duas dimensões) e até no espaço (três dimensões). Como o vetor já subentende um sentido para a grandeza, é desnecessária a atribuição de um sinal positivo ou negativo à intensidade desse vetor. Para efeitos matemáticos, trataremos a intensidade do vetor como sendo positiva. Podemos chamála também de módulo do vetor.
Revistos os conceitos de trigonometria no capítulo II, podemos nos aprofundar nesse assunto.
1. Notação das grandezas vetoriais
Para diferenciar o tratamento vetorial do escalar dado a uma grandeza, toda vez que se representa uma grandeza vetorial, utiliza-se uma seta sobre a notação ou coloca-se