Exercicio faculdade
RESUMO:
O presente estudo aborda os anos 60, época onde a juventude se impôs e todo o modo de se vestir foi alterado. O objetivo deste artigo é esclarecer as mudanças ocorridas nesse período e a sua respectiva influência nos dias de hoje, e a perca da influência da alta costura para o prêt-à-porter. O trabalho visa ainda demonstrar os grandes criadores de estilo que fizeram toda diferença naqueles dias, não apenas na indumentária, mas também no estilo de vida.
Palavras-chave: Moda; Anos 60; Cultura jovem; Estilistas.
INTRODUÇÃO:
Desde a segunda metade da década de 30 uma nova categoria de consumidores de moda começava a emergir com força: a juventude. Um público com sensibilidade diferente da moda desenvolvida por costureiros que objetivavam os salões, coquetéis e festas. Este mercado jovem identificado com a vida na rua cresceu vertiginosamente durante os anos 50. Esta geração ficou conhecida como Baby Boom. As filhas já não imitavam mais as mães na hora de se vestir. Adotaram um estilo original, buscando roupas populares produzidas em grande escala pela indústria. Vestiam o tal traje de oposição à velha sociedade burguesa. A indústria do prêt-à-porter foi uma das incentivadoras desse processo, que se iniciara mais de 20 anos atrás e ganhara total força nos anos 60. O vestuário passa a ser uma forma de expressão de novas ideias ideológicas e sexuais. E assim surgiram estilistas que contribuíram para esse manifesto dos jovens. O principal exemplo de criador de imagem dessa época é Mary Quant, criadora da mini-saia, que expressava a liberdade da mulher sobre seu corpo¹ (NERY, 2003)
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1: “Outros grandes nomes como Kenzo, Yves Saint Laurent, Karl Lagerfeld, Sonia Rykeil e Cacharel comprometeram-se a