EXERCICIO DEMANDA SURF site 1
Aos poucos, pranchas mais leves e menores foram surgindo. Até que elas aportaram no Brasil, juntamente com o biquíni e o rock and roll, nos idos dos anos 50, colorindo a praia do Arpoador, no Rio de Janeiro. O surfe tornou-se uma festa a arrastar, nos anos
60 e 70, garotos de cabelos longos e aloirados, adeptos da liberdade e amantes da natureza. Mas foi só nos anos 80, com a ascensão das confecções de moda surfwear, que os negócios em torno do surfe ganharam fôlego.
Agora há algo novo nessa praia. O surfe conquistou um pessoal diferente: gente endinheirada das classes A e B, com idade acima dos 35 anos que simpatizam com a imagem saudável e o ideal de liberdade dos surfistas; gente que consome o surfe como idéia, mas na maioria das vezes nem pratica o esporte. A onda ficou tão forte que gerou até uma novela em torno do tema, Três Irmãs, da Rede Globo, no ar este mês, às
19h.
No folhetim, o surfista Sandro, vivido pelo ator Marcelo Novaes, conhece o potencial do setor ao abrir uma loja de roupas e uma oficina de pranchas na fictícia praia de Caramirim.
Na vida real, o mercado do surfe movimenta cerca de R$ 30 bilhões por ano, de acordo com a Associação Européia da Indústria do Surfe, e somente no Brasil as estimativas apontam para vendas entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões (adotaremos para este exercício o valor de 5 Bilhões), com crescimento anual de 10%.
Um levantamento recente, feito entre maio e junho de 2008 pelo instituto de pesquisa Toledo & Associados para os organizadores do Festiv'Alma - maior do segmento no Brasil - mostra que apenas na cidade de São