exegese de lucas/Reino de Deus e as crianças
Disciplina: Exegese do Grego
Período: 7ª /1º. Semestre/2014
Professor: Prof. Dr. Gelci A. Colli
Aluno: Moisés Santos da Silva
Exegese do Grego
Lucas 17: 15-17
Introdução
1. Delimitação do texto de interesse
Propõe-se a delimitação da perícope a partir do versículo 15 até o 17 do capítulo 18 do Evangelho de Lucas. Percebe-se ai uma nova unidade, pois no mesmo capitulo nos versículos 1-6 temos a história de um juiz que fez justiça a uma viúva por ela ter-lhe varias vezes o importunado dando conotação clara e exemplar do dever de orar sempre e “nunca desfalecer”, pois se o injusto juiz lhe deu ouvidos quanto mais daria o Senhor. Parábola clara onde a perseverança não obstante os obstáculos é a lição maior. Já nos adiantes versetos de 9-14 onde se encontra a parábola do fariseu e o publicano se tem bem claro sua mensagem que a justificação(perdão dos pecados) não se daria pelas obras (ao qual Paulo explanaria este tema mais exaustivamente em sua carta aos Romanos) e sim no reconhecimento da condição de miserável pecador diante de um Deus gracioso e misericordioso. No caso da perícope proposta a ênfase é o comportamento; modo de viver; e a pureza das crianças como condição sine qua non à vida eterna/Reino dos céus afirmação corroborada por Regene Lamb* em sua dissertação de mestrado quando cita pessoas “que sugerem que crianças pequenas ainda desconhecem o mal, estão cheias de confiança, alegria e obediência, ainda não são oportunistas, mas abertas a todas as possibilidades da vida. Ou ainda as ênfases mais recentes que falam da fragilidade das crianças” . Temos então uma mudança de paradigma quando todos os envolvidos (neste caso as crianças) e não parte delas (como foi nas parábolas acima citada após demonstração inequívoca dos defeitos de caráter por parte algumas pessoas (juiz/fariseu) nas pericopes 1-8 e 9-14) são citadas por Cristo como exemplos a serem imitados para se obter a