Execícios de Português
Atividades
1) O texto pode ser considerado dissertativo porque o autor apresenta um ponto de vista sobre um assunto e argumenta em favor dele.
2) No segundo parágrafo, o autor apresenta um ponto de vista contrário ao seu – o de que as pessoas que falam de forma diferente daquela presente nas gramáticas e dicionários falam errado porque são burras). Ele faz isso num plano hipotético (“Se fôssemos pensar...”); é como se o autor assumisse uma opinião contrária e raciocinasse de acordo com essa outra forma de pensar. Porém, ele faz isso de uma forma calculada, pois conforme essa outra lógica de raciocínio ele chegaria a uma conclusão não aceita por ninguém de que o autor do cânone Camões escrevia mal, desconhecia o português.
3) O ponto de vista defendido pelo autor é de que existe preconceito com relação às manifestações linguísticas que divergem daquelas prescritas pela norma, o que seria motivado mais por questões sociais e políticas do que por uma questão linguística (o preconceito seria contra as pessoas que falam de determinada maneira, não contra a língua em si).
4) e
5) d
6) c
7) b
8) As aspas em “bacana” marcam o emprego de uma gíria muito usada pelos assaltantes para se referir a pessoas ricas como Luciano Huck. Já as aspas de “abrir portas” sinalizam o uso metafórico da expressão. Por fim, no caso de “preferência nacional”, as aspas são usadas para expressar a ironia do autor, que se apropria de um jargão publicitário com o qual não se identifica.
9) A referência ao filme de Buñuel estabelece uma relação entre os casos reais citados ao longo do texto e a narrativa fictícia. O elo entre eles é a disputa por um objeto de desejo. Porém, como a autora destaca no fim do texto, há uma oposição fundamental entre tais “objetos” (e entre os seres que os desejam). Nos casos cobertos pela imprensa brasileira, os objetos disputados (relógio, mulher) são nomeados, exibidos. O desejo por eles é compartilhado