execução de aterros
Começa com o desmatamento, quando necessário, e a marcação dos off-sets de aterro, como já visto. As estacas são colocadas à 5 m das cruzetas de marcação, que indicam alturas da plataforma em relação ao pé do aterro.
No caso de aterros de grande altura, as cruzetas devem ser escalonadas, até atingir a cota do greide da plataforma. O eixo é remarcado pela equipe de topografia varias vezes, e o controle das rampas pode ser feito por gabaritos de madeira, como no caso de corte. É bom conferir sempre, com a equipe de topografia, pois a correção de erros na inclinação dos taludes é sempre onerosa.
Conferindo o ângulo do talude de aterro e acertando o talude com uma motoniveladora . Onde a motoniveladora não alcança, o acerto é feito manualmente.
ESTABILIDADE DOS ATERROS – CONSOLIDAÇÃO DAS FUNDAÇÕES
Fundação e compactação: Ainda que a compactação de um aterro seja excelente, se o mesmo for construído sobre um subleito fraco, poderá apresentar recalques excessivos ou rupturas.
Principais tipos de ocorrências indesejáveis:
a) Recalque por adensamento: Resultante das pressões devidas ao peso próprio e das cargas móveis trafegando sobre o aterro, o adensamento é conseqüência do escoamento de água, expulsa dos vazios do solo, quando estes diminuem.
Sempre existirá adensamento e recalque, mas este deverá ser previsto e mantido sob controle.
b) Ruptura por afundamento :
Quando uma camada subjacente ao aterro for de capacidade de suporte muito baixa e de grande espessura, pode afundar por igual, expulsando lateralmente o material ruim, e formando bulbos.
c) Ruptura por escorregamento:
Quando uma camada mole, de baixa resistência ao cisalhamento, sobre outra mais dura, tem seu teor de umidade aumentado e tornando ainda mais baixa tal resistência. Da Mecânica dos Solos, sabe-se que no limite de liquidez, por exemplo, ela é baixíssima, da ordem de 25 g/cm2. Quando esse tipo de acidente acontece, a forma do escorregamento quase sempre é