exclusão social

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais

Introdução

Ao longo do tempo começamo-nos a deparar com diversas separações, como os exploradores e os explorados, os opressores e os oprimidos, e é neste mesmo seguimento que mais uma vez surge uma separação, cada vez mais preocupante, a separação dos incluídos e excluídos.
Hoje em dia defende-se muito o individualismo, ou seja, a personalidade própria e forte de cada um que os ou nos fazem ser um alguém muito definido e certo, com ideias e opiniões bastante concretas sobre um indeterminado número de questões, e é essa personalidade forte ou influenciável que nos vais caracterizar perante os outros. Hoje, qualquer sociedade, grupo, ou o próprio individuo, cria as suas próprias regras, estabelecendo com isso uma diferenciação em relação aos outros. Não há assim, exclusão sem inclusão.
Com a personalidade criada e bem presente no individuo, faz então com que a definição de si mesmo seja também o estabelecimento dessa diferença entre os outros, o que aplicado às sociedades, significa que quanto mais restritas e fechadas forem, mais irão excluir.
Os indivíduos, os grupos e comunidades por razões religiosas, ideológicas, culturais, étnicas, originam processos sucessivos de exclusão, estes levantam cada vez mais alto os seus muros, afirmando os seus valores de forma dogmática e autoritária o que leva à exclusão de outros pois não aceitam os seus ideais.
Assim, o conceito de exclusão social tem construído ao longo da vida e dos processos históricos vários significados para toda a problemática das desigualdades sociais, culturais, de género, económicos, entre outras.
A exclusão social é a não realização de algumas ou de todas as seguintes dimensões:
Ao nível do “Ser” isto é, da personalidade assim como da auto-estima individual;
Do “Estar”, ou seja, redes de pertença social, como família, grupos de interacção social, entre outros;
Do “Fazer”, como tarefas que foram