O Brasil é um país que se destaca hodiernamente no cenário nacional e internacional pela sua economia estável e forte. Além disso, o Brasil é reconhecido por outras culturas como o país do carnaval e futebol, como afirmou um jogador da Seleção da África do Sul que desembarcou no nosso território na segunda-feira. O Brasil também possui outras titulações nocivas a efígie dos brasileiros, país dos corruptos, da desigualdade social, segundo no mundo em má distribuição de renda e, principalmente, a nação dos preconceitos e da discriminação social. Uma forma de discriminação latente ou evidente praticada diariamente no nosso território é a exclusão religiosa. No Brasil, ser adepto de outra crença religiosa ou mesmo ser ateu, será vítima de manifestações preconceituosas. Nosso país é cristão, a maioria das pessoas segue a religião Católica Apostólica Romana ou são evangélicos, que em alguns casos, também são vítimas da maioria esmagadora dos Católicos. Os Evangélicos são comumente chamados pelos católicos de protestantes. Essa definição é uma alcunha manifesta de discriminação religiosa. Esse preconceito é irrisório se comparado pelos ultrajes sofridos pelos negros que cultuam divindades africanas. Quando um negro estiver participando de algum ritual afro é denominado de catimbozeiro. Quem é prosélito da umbanda é praticante devudu. Na verdade, os negros que seguem e cultuam suas divindades maternas africanas não realizam tais ritos com intenção de lançar feitiços, bruxarias ou qualquer cerimônia religiosa para fins maléficos. Isso é um preconceito que é cometido por aqueles que desconhecem a cultura afro. Quem já participou de um show de afoxé? Quem já viu uma cerimônia no terreiro? Quem já esteve numa cerimônia numa comunidade quilombola? As pessoas que participaram de tais rituais se encantam, além da beleza dos rituais, o expectador poderá desconstruir todos os estereótipos construídos por pessoas desinformadas e preconceituosas. As cerimônias mencionadas acima, não