Exclusão digital
Desta forma, se pretendemos uma sociedade mais justa, deve ser garantido à população o direito de acesso à informática, tanto no âmbito técnico e físico, quanto no intelectual. Isso abrange educação, formação, participação e criação. Estamos falando de equiparação de oportunidades, sem a qual a cidadania é apenas uma palavra desprovida de conteúdo.
É claro que toda sociedade inclui extratos com necessidades especiais. Esses segmentos, é óbvio, devem ter um tratamento diferenciado, considerando-se suas limitações. Não podemos esquecer, também, que um programa de inclusão digital deve abranger todo o território nacional.
Segundo a consultoria comScore Networks, o Brasil tem quase 15 milhões de pessoas com acesso à internet - fato que torna o país 11º do mundo em quantidade de usuários da Rede. A pesquisa registrou um aumento de 16% no número de internautas no Brasil entre janeiro do ano passado e o deste ano. Entre os 15 países com o maior número de internautas, o Brasil teve o quinto maior crescimento na quantidade de usuários, só ficando atrás de Índia (33%), Rússia (21%), China (20%) e México (18%).
Apesar dos pesares, o Brasil avança. O informativo online WNews, de outubro do ano passado, mostra que, entre 40 nações avaliadas, o Brasil é o sétimo que mais evoluiu no oferecimento aos cidadãos de acesso à tecnologia digital.
A evolução das tecnologias digitais é mais veloz do que as transformações de valores e atitudes na sociedade. Recentemente, por um convênio entre Cehab-RJ e Faetec, formamos 320 jovens da comunidade Nova Sepetiba, na Zona Oeste. Agora eles são técnicos e dominam vários programas de