Exame - Indústria - 1º Semestre 2013
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As notícias divulgadas pela mídia Exame em relação à situação da industria brasileira se baseiam nos ìndices industriais divulgados no contexto da atual conjuntura econômica. A partir disso, a Exame apresentou claramente duas visôes, uma pessimista e outra otimista, caracterizando, assim como já havíamos observado, uma dicotomia na indústria brasileira. Entretanto, antes de abordarmos quaisquer posições acerca da indústria, resume-se, a seguir, os principais índices e acontecimentos que nortearam as matérias de março á junho. Pelas pesquisas divulgadas pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), no mês de março, o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) caiu para 57,1 pontos; no mês de abril, para 55,4 pontos; e em maio, estabilizou-se para 55,5 pontos. O ICI (Índice de Confiança da Indústria), pesquisa elaborada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), recuou para 105,0 pontos em março; para 104,2 pontos em abril; e se recuperou para 105,0 pontos em maio. Em relação à produção industrial, de acordo com a Sondagem Industrial feita pela CNI, o Nível da UCI (Utilização da Capacidade Instalada) foi de 70% em fevereiro, que se manteve em março e subiu para 73% em abril. Além disso, o Índice de Evolução da Produção situou-se em 46,1 pontos no mês de fevereiro; subindo para 52,9 ponto em março e estabilizando em 52,8 pontos no mês de abril. Por fim, o faturamento real caiu 3,7% em fevereiro, mas cresceu 3,6% em março e 5,0% em abril. Dentre os acontecimentos no período, os mais relevantes para o setor industrial detacados pela mídia foram a desoneração da folha de pagamento, a questão da Medida Provisória 595 (conhecida como MP dos Portos) e a elevação da taxa de juros pelo governo. Dado esses índices e acontecimentos, podemos analisar as posições das entidades e de figuras importantes no setor industrial do país. A CNI, por exemplo, interpretou as oscilações dos indicadores da atividade industrial nos primeiros meses como sinais